CULTURA

O município da Serra ganhou, nas últimas três décadas, um perfil essencialmente urbano e industrial. Porém, suas características originárias, ambientais e histórico-culturais são bastante diferentes, o que leva o município a apresentar uma grande diversidade ambiental, econômica e cultural.

A Serra natural era dotada de diversidade ambiental, ou seja, Mata Atlântica, restinga, manguezais, várias bacias hidrográficas, complexo de lagoas, planícies de inundação, praias, o monte Mestre Álvaro (833m), Morro do Vigilante (421m), Morro do Céu (414m), Morro da Cavada (362m), Morro Grande (328m), Morro das Araras (297m), Morro Mourerão (200m), etc.

A colonização da Serra teve participação direta dos jesuítas portugueses, que chegaram à região através de Nova Almeida. Há registro de que os primeiros habitantes do município foram índios Temiminós, do grupo tupi, trazidos do Rio de Janeiro no ano de 1555.

O padre jesuíta Brás Lourenço fundou a aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Serra, no sopé do Mestre Álvaro, provavelmente no ano de 1556. Ao longo dos séculos, vieram imigrantes de origem portuguesa e de outras nacionalidades européias, que foram acompanhados por significativo número de negros africanos, introduzidos no município como escravos.

Assim, formou-se na Serra uma verdadeira miscigenação de raças e povos, que teve profundos reflexos no que se poderia chamar de cultura serrana. Essa miscigenação se expressa de forma contundente até os dias atuais, pelas manifestações culturais, como a Festa de São Benedito, Bandas de Congo, Folia de Reis, Boi Graúna, artesanato, folclore, comidas típicas, etc.

A presença humana na Serra, ao longo dos séculos, estruturou também certas atividades econômicas, como a agropecuária e a pesca artesanal para subsistência, os primeiros e diminutos núcleos urbanos, especialmente os da Serra-sede e Nova Almeida, e edificações monumentais, sobretudo de caráter religioso, como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, situada na sede; a Igreja dos Reis Magos, em Nova Almeida; e as ruínas do Queimado, símbolo da luta dos escravos pela libertação.

A cultura e o patrimônio histórico local vem recebendo atenção especial no período mais recente. Cabe citar a criação do Conselho Municipal de Cultura (1996); a identificação e declaração de dezoito edificações, obras e monumentos como de interesse de preservação pela Lei do Plano Diretor Urbano (1998); Projeto Cultural Chico Prego (1999), que fornece incentivo financeiro para realização de projetos culturais; Lei Municipal de Incentivo ao Folclore (1999), que apóia financeiramente a Associação de Bandas de Congo; Lei municipal de Incentivo à Arte (1999), que apóia a Sociedade Musical Estrela dos Artistas; Espaço Cultural Washington Rodrigues; a criação da Casa do Congo Mestre Antônio Rosa, onde se reúnem onze bandas de congo; a estabilização das ruínas da igreja do Sítio Histórico de São José do Queimado, etc.

Banda de Congo Konshaça 
 

FONTE: Planejamento Estratégico da Cidade - AGENDA 21

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