Cabo Porto discursa pela primeira vez na Câmara, em Sessão Extraordinária

13 de fevereiro de 2017 às 00h00.

Muito se falou na segurança pública no nosso Estado essa semana, devido as manifestações feitas nas frentes dos batalhões e cias, pelos familiares dos policiais militares. O vereador Cabo Porto, sobe a tribuna da Sala de Sessões Flodoaldo Borges Miguel, pela primeira vez, nesta segunda-feira (13) e discursou sobre esse tema.

“Com muita honra amo essa profissão que é ser Policial Militar do Estado do Espírito Santo. Sou um dos policiais militares e divido com cada um dos outros profissionais, os mais de 400 elogios operacionais pondo em risco a minha vida para defender a sociedade. Já fui destaque operacional de toda a Corporação e divido também com cada um deles”, iniciou.

Ele disse também que apesar de válidas, as reivindicações merecem respeito, e que também é contra a violência que se abateu sobre o estado. “Sou contra toda essa violência, porém, as mulheres dos Policiais e os Policiais Militares merecem nosso respeito. Eles enveredaram por um caminho ao qual tinham convicção de suas lutas. Que foi a última alternativa desses homens, diante da falta de diálogo com o Governador do Estado”.

Em seu discurso cobrou uma ação dos Direitos Humanos em dar assistência as mulheres e parentes que estão acampados nas frentes dos batalhões e cias. Também falou da estrutura que está falida e que não dá condições de trabalho para os PM, que muitas vezes tem que revezar o colete à prova de balas.

“O PM é uma profissão que tem maior problema de depressão devido estes fatores de stress, é o que mais tem índice de suicídio. No Estado não temos números para dar, mas para exemplificar, no Rio de Janeiro, uma das pesquisas, realizada pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entrevistou 224 policiais militares. Deles, 22, ou seja, 10%, declararam ter tentado suicídio. Pelo menos 50 disseram ter pensado em suicídio em algum momento da vida”, explicou o vereador Cabo Porto, ao falar sobre a pressão que os policiais militares enfrentam no dia-a-dia.

“Dos 26 estados confederados e do Distrito Federal, o Espírito Santo, tem o pior salário de todos. Uma pesquisou revelou que o Estado está em 24º lugar com o pior salário do Brasil. E ainda assim, vamos as ruas todos os dias cumprir nosso dever”, enfatizou.

Também lembrou, que o apelo do povo serrano foi atendido ao ser implementada a Guarda Civil Municipal. “Agora inicia-se uma nova etapa na segurança pública da cidade da Serra, com a implementação da Guarda Civil Municipal, que foi um pedido de socorro, um grito, principalmente dos comerciantes que foram os mais prejudicados de todo o estado. A Prefeitura da Serra, na pessoa do Senhor Audifax Barcelos, foi assertivo ao colocar esses homens à disposição da sociedade serrana”.

“Culpar a Polícia pela falta de segurança no Brasil, é o mesmo que culpar os médicos pela falta de saúde ou um professor pela falta de educação no Brasil” finaliza Cabo Porto.

 

Rodrigo Da Costha – Assessoria de Imprensa

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